Não sei.

Não sei.
Atualmente, meu caro guilherme, eu sei de muito pouca coisa sobre a minha vida; e tantas que eu pensava que sabia hoje sei que não sei mais; e outras, hoje eu tenhu a certeza de que eu nunca soube.
O que sobrou então?
hum... vejamos...
Qual coisa seria essa sobre a qual eu posso dizer: Disso eu sei! E ter realmente certeza ao invés de fingir que tenho?
Que coisa é essa sobre a qual o tempo me deu certeza e por enquanto ainda não tirou essa certeza de mim?
Aliás, eu esqueci de pensar na seguinte possiblidade: será que essa coisa, coisa, pois já se tornou tão abstrata e inalcançável que já é uma coisa, no sentido mais indefinido da palavra, diga-se de passagem, será que essa coisa existe?
Vamos então fazer um exercício:
-Diga-me, existe essa coisa cuja certeza que você tem sobre ela é tão grande que você apostaria sua vida nessa convicção?
Sinceramente, eu não achei a minha. Ta complicado, tentei, tentei e não consegui. Cá pra nós, desde que eu comecei a escrever sobre isso (há uns 15 min) e pensar no assunto, a pretenção de que eu acharia algo que eu realmente sei foi sumindo até chegar onde ela está nesse momento: no zero.
adimito, não sei. É isso, não sei. Desculpem a decepção.
-Não saber de nada é bom ou ruim?
-Não sei; e vocês o que acham?
-Também não devem saber né?
Agora eu entendo o filósofo, pelo jeito ele tava certo, eu axo, não sei.
Realmente, eu só sei que não sei de nada!



ps:. Será que o fato de eu não saber de nada vai abalar a credibilidade desse blog?
hmm... Não sei.

Lula Reeleito.

Agora eu entendi porque chamam de zona eleitoral.

Você sabe o que é futuro?

Hoje eu, andando pela rua, vi um menino sentado no meio fio descascando galhos de árvore para usar como malabares no sinal. Parei de frente pra ele, observei aquela cena por um tempo e finalmente perguntei:
-Você sabe o que é futuro?
Desconfiado, desviou o olhar e continuou com aquele trabalho que apesar de simples diz muito sobre a miséria do Brasil. Eu perguntei mais uma vez:
-Você sabe o que é futuro?
O garoto balançou a cabeça em sinal negativo. Ele não sabe o que é futuro porque ele não tem futuro. Infelizmente o nosso país não oferece "amanhãs".

Ontem

Tudo passa muito rápido, tanto as coisas boas quanto as ruins. Quando você olha, de repente nota que muito ficou pra trás. O beijo, o tapa a tempestade, a calmaria, o sorriso e a lágrima. Tudo.
Santo remédio, o tempo.
Traz muitas dores pra nós, leva muitas delas embora.
Tudo há de se curvar diante dele, até as pirâmides. Sofre mais quem não se dá conta disso. Quem não nota que o passado não volta, quem não percebe que o futuro virá, e ainda mais, quem luta para que não venha.
Na imponência da sua linearidade tudo foi, é, e será. Tudo que é já passou e tudo o que será um dia terá sido. É fato. Só o que permanece é essa mudança. Esse sempre.
Apenas a eternidade é eterna, todo o resto é muito breve.
Ter essa conciência é necessário, só não se pode, por saber que um dia tudo se desfará, deixar de construir. Por saber que a morte virá, incansável, deixar de viver. Na verdade, é justamente por isso que deve se amar o agora. O tempo às vezes parece cruel, às vezes milagroso, mas é justo. A cada um de nós é dado um pouco dele, e liberdade para fazermos o que quisermos. Mãos à obra. Não há, jamais, um segundo a perder.



http://www.tempo-passa.blogspot.com

Mais essa...

"Aprendi com o futebol que em time que está ganhando não se mexe"
Lula justificando a permanência de José Alencar como vice para a próxima campanha.

Mais uma dessas frases?
Aliás, quem disse que o time tá ganhando hein?

Rrrroonaldinhooo!!! (2)

Torci para queimar a língua. Pois é, parece que queimei.

Rrrroonaldinhooo!!!

É um espetáculo a parte a narração de Galvão Bueno nessa copa do mundo, glorificando certos jogadores e maquiando um time que comete erros primários no futebol.
Os contratos de Galvão com a CBF e com alguns jogadores eu não sei como são, mas é patético ver como o narrador insiste em tentar enganar os telespectadores. As constantes tentativas de induzir o público a uma verdadeira adoração a Ronaldo por exemplo. o que em termos práticos tem significado: adoração ao erro. Galvão diz que a seleção está jogando como nunca, e eu concordo, nunca foi tão mal.
Muitos podem vir em defesa do camisa 9 da seleção afirmando que o brasileiro é injusto, em 2002 Ronaldo foi artilheiro. Ok, Ronaldo "foi" artilheiro, não é mais, está visivelmente fora de forma e joga um futebol muito aquém do que já jogou. É incontestável que ele deu, sim, contribuições inestimáveis à seleção. Mas no esporte a carreira dos jogadores descreve o triste desenho de uma parábola. Ronaldo chegou ao auge e agora parece estar decadente. "Definha", a olhos vistos e não parece dar sinal de reação, a não ser para Galvão Bueno é claro.
Torço com toda força para que Ronaldo dê a volta por cima, mas sinceramente, não acredito.
As negociatas publicitárias que impedem Ronaldo de ser tirado do time ainda não foram letais à equipe, mas caminham para um destino trágico, que virá a não ser que o futebol se sobreponha aos interesses de poderosos como as grandes marcas, a CBF, a rede Globo e o próprio Galvão, o que não é muito comum em se tratando de Brasil. Mas como a esperança é a última que morre...
E com relação ao "fenômeno" eu torço simplesmente pra queimar a língua.